O livro foi escrito por Stephen Chbosky, traduzido para o Brasil em 2007 e publicado pela editora Rocco. Ele conta, basicamente, fatos da vida de um adolescente chamado Charlie, por meio de cartas que ele mesmo escreve para um leitor desconhecido. Ele passa pelas mais comuns experiências adolescentes, o famoso combo “sexo, drogas e rock’n roll“, e há um foco maior no seu relacionamento com as pessoas em geral.
Se eu posso usar uma palavra pra descrever esse livro é: encantador!
Na primeira parte do livro não senti muita emoção, estava até meio desapontada, mas quando terminei, foi quando percebi o quanto o livro é bom! E não digo pela escrita maravilhosa do autor, porque ela não é incrivelmente difícil ou muito elaborada e inteligente, mas pela história em si, a descrição que Charlie faz do que acontece na vida dele. Ele fala de uma forma tão doce e ingênua sobre as coisas boas e ruins que acontecem com ele, que no final das contas você é induzido a parar pra pensar como você está agindo com as pessoas.
O jeito como o autor faz com que Charlie “comunique-se” com o leitor é outra maneira de fazer o livro ser agradável, porque é quase como se fizesse quem estar lendo sentir uma certa importância nos acontecimentos e no desabafo de Charlie, sentir-se parte da história dele. Refleti que você precisa ter uma certa percepção das coisas pra entender algumas atitudes dele, pra compreender completamente porque ele age dessa forma e os causadores dos seus problemas.
O livro é incrível, e estou ansiosa pelo filme, com a linda-diva-de-toda-vida Emma Watson. Ah, e eu gostaria de dizer que, por conta da capa do livro ter os atores do filme, eu confundi as personagens, troquei quem era qual entre Patrick, que é, digamos, o melhor amigo e Charlie, e o próprio Charlie. Montei a história toda na minha cabeça com a visão errada do cara que vai fazer o filme! Mas tudo bem, o cérebro se acostuma rápido com as coisas!
Indico para qualquer pessoa ler, mesmo! Eu vi em algum blog por aí alguém dizendo que a única desvantagem do livro é ele não ser mais longo. O que eu concordo plenamente! E no final das contas, a frase que me deu um tapa na cara quando fechei o livro foi: pra onde foi a sinceridade das pessoas?
“- Charlie, a gente aceita o amor que acha que merece.” Bill, professor de inglês de Charlie.
“As coisas mudam. E os amigos partem. E a vida não para para ninguém.” Charlie
Sabrina Brun